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terça-feira, 7 de abril de 2015

A PRIMEIRA VIAGEM COM BEBÊS

A PRIMEIRA VIAGEM COM BEBÊS



Como já adiantei por aqui, a primeira viagem de avião dos guris aconteceu quando estavam com cinco meses de idade (março de 2007 e março de 2011). O destino foi o mesmo: a cidade do Rio de Janeiro. Registro que não se trata de mera coincidência. Há cerca de 13 anos, o Rio de Janeiro é destino certo, pelo menos uma vez ao ano. Ao contrário do que pode parecer, nos primeiros cinco meses de vida eles não ficaram em casa não: teve viagem para a capital do estado, para o litoral gaúcho e até para o país vizinho, Uruguai. Como a viagem para o Rio foi a primeira de avião, o que normalmente causa um pouco de aflição nas mães, vou relatar as principais lembranças e dicas...

A viagem de avião com bebê requer um certo planejamento. Já no momento da compra das passagens tente marcar os primeiros lugares no avião, se for possível, é claro. Os lugares de número um têm um maior espaço e a maioria das empresas aéreas disponibiliza a colocação de berço neste espaço. Por outro lado, você estará bem próxima ao banheiro, onde há um trocador de fraldas disponível. Conforme o destino, sempre priorize os vôos diretos. Nas viagens para o Rio sempre fizemos esta opção. Sempre que podemos evitamos as escalas e conexões para diminuir o cansaço das crianças.
 
A escolha da hospedagem também precisa ser criteriosa. Desde que começamos a viajar para o Rio com as crianças não ficamos em hotéis, a opção tem sido o aluguel por temporada. Como as hospedagens não são muito curtas, acreditamos que um apartamento com cozinha equipada e máquina de lavar roupa tem atendido de forma mais satisfatória as nossas necessidades. É bom poder ir ao supermercado e poder fazer algumas das refeições em casa. Assim, os pequenos não sentem tanto a diferença! Todas as locações que fizemos ultimamente ocorreram por meio do aluguetemporada.com.br Encontramos bons imóveis, bem localizados e nunca tivemos qualquer problema. Ao escolher o imóvel sempre verifico se há mercado e farmácias por perto. Como sempre ficamos em torno da Ataulfo de Paiva, no Leblon, não faltam opções de mercados, padarias, farmácias e bons restaurantes.

Definida a data da viagem, deve ser programada uma visita ao pediatra. Precisamos tirar todas as dúvidas e conversar sobre os remédios que devem ser levados na mala e na bolsa de mão.  Peça a prescrição médica daqueles básicos como antitérmico, que precisa estar sempre por perto. Aliás, pensar com cuidado a bolsa de mão é imprescindível. Já pensou se ocorre um extravio de mala, exatamente aquela em que estão as coisas do bebê? Não gosto nem de pensar nisso. Nunca aconteceu comigo (só do carrinho, que vou contar em outro post), mas ninguém está livre. Para diminuir o risco de contratempo com eventual extravio, pode-se dividir as roupas do bebê em duas malas. A bolsa de mão, respeitado o peso máximo permitido pela empresa aérea e as regras do que pode ser transportado na parte interna do avião, precisa conter os remédios necessários para uma urgência, mudas de roupa (pelo menos duas), fraldas, mamadeira, leite em pó, brinquedos, biscoitos (conforme a idade da criança). Mesmo que a viagem seja no verão nunca esqueça um agasalho, até porque a temperatura no interior do avião pode estar baixa. Para as crianças um pouco maiores sugiro, além de brinquedos que não façam barulho, livros de história bem coloridos. É necessário ter algo para distraí-las.

O Rio dispõe de diversas opções de passeios com crianças. Acredito que o segredo seja não estabelecer horários muito rígidos e observar a disposição da criança. As minhas experiências no Rio demonstram que o serviço de táxi é ótimo e com preço justo. Na zona sul nunca falta táxi. Muitas vezes, devido à presença das crianças, será a melhor opção de transporte.

Apesar da pouca idade, na primeira visita os pequenos já “conheceram” os pontos turísticos mais famosos: fomos ao Cristo Redentor e ao Bondinho do Pão de Açúcar. Os deslocamentos foram feitos de táxi e a subida ao Cristo no trenzinho. Foi tudo tranquilo porque no mês de março não havia um número absurdo de turistas, com isso o tempo de espera não foi muito grande. Lá em cima, em havendo um carrinho, o passeio pode transcorrer sem dificuldades. Com o carrinho você dispensa as escadas e sobe no elevador.
Observados os horários de sol, a praia também é uma boa opção. Sempre acompanhados de boné e protetor solar, foi ótimo passear pela orla com os pequenos. No Leblon, o baixo bebê, onde há um parquinho na beira da praia, é uma excelente opção para as crianças. Saliento que antes dos seis meses, por orientação do pediatra, nunca levei as crianças para a areia. Aproveite os diversos quiosques do calçadão.

Outro passeio legal com as crianças pode ser feito na Lagoa Rodrigo de Freitas. Peça que o taxista te deixe no Parque dos Patins. É um espaço muito legal. Conta com decks e playground, além de cama-elástica e bicicletas e triciclos para alugar. Há restaurantes satisfatórios naquele local. Não são maravilhosos, mas permitem um lanche ou até um almoço se a sua opção for passar o dia por lá. O Parque dos Patins fica ao lado do heliponto da Lagoa. A vista é imperdível. Aviso que os pedalinhos ficam no lado oposto da Lagoa. É bem longe, especialmente com crianças não é possível ir a pé.

Por fim, registro um passeio que sei que as crianças gostaram: o Forte de Copacabana. Lá pode-se fazer um belo lanche na Confeitaria Colombo. No dia do passeio eles acabaram por participar de uma oficina de arte. A vista, para variar, é sensacional...

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