A
PRIMEIRA VIAGEM COM BEBÊS
Como já adiantei por aqui, a
primeira viagem de avião dos guris aconteceu quando estavam com cinco meses de
idade (março de 2007 e março de 2011). O destino foi o mesmo: a cidade do Rio
de Janeiro. Registro que não se trata de mera coincidência. Há cerca de 13
anos, o Rio de Janeiro é destino certo, pelo menos uma vez ao ano. Ao contrário
do que pode parecer, nos primeiros cinco meses de vida eles não ficaram em casa
não: teve viagem para a capital do estado, para o litoral gaúcho e até para o
país vizinho, Uruguai. Como a viagem para o Rio foi a primeira de avião, o que
normalmente causa um pouco de aflição nas mães, vou relatar as principais
lembranças e dicas...
A viagem de avião com bebê
requer um certo planejamento. Já no momento da compra das passagens tente
marcar os primeiros lugares no avião, se for possível, é claro. Os lugares de
número um têm um maior espaço e a maioria das empresas aéreas disponibiliza a
colocação de berço neste espaço. Por outro lado, você estará bem próxima ao
banheiro, onde há um trocador de fraldas disponível. Conforme o destino, sempre
priorize os vôos diretos. Nas viagens para o Rio sempre fizemos esta opção.
Sempre que podemos evitamos as escalas e conexões para diminuir o cansaço das
crianças.
A escolha da hospedagem também
precisa ser criteriosa. Desde que começamos a viajar para o Rio com as crianças
não ficamos em hotéis, a opção tem sido o aluguel por temporada. Como as
hospedagens não são muito curtas, acreditamos que um apartamento com cozinha
equipada e máquina de lavar roupa tem atendido de forma mais satisfatória as
nossas necessidades. É bom poder ir ao supermercado e poder fazer algumas das
refeições em casa. Assim, os pequenos não sentem tanto a diferença! Todas as
locações que fizemos ultimamente ocorreram por meio do aluguetemporada.com.br
Encontramos bons imóveis, bem localizados e nunca tivemos qualquer problema. Ao
escolher o imóvel sempre verifico se há mercado e farmácias por perto. Como
sempre ficamos em torno da Ataulfo de Paiva, no Leblon, não faltam opções de
mercados, padarias, farmácias e bons restaurantes.
Definida a data da viagem,
deve ser programada uma visita ao pediatra. Precisamos tirar todas as dúvidas e
conversar sobre os remédios que devem ser levados na mala e na bolsa de mão. Peça a prescrição médica daqueles básicos
como antitérmico, que precisa estar sempre por perto. Aliás, pensar com cuidado
a bolsa de mão é imprescindível. Já pensou se ocorre um extravio de mala,
exatamente aquela em que estão as coisas do bebê? Não gosto nem de pensar
nisso. Nunca aconteceu comigo (só do carrinho, que vou contar em outro post),
mas ninguém está livre. Para diminuir o risco de contratempo com eventual
extravio, pode-se dividir as roupas do bebê em duas malas. A bolsa de mão,
respeitado o peso máximo permitido pela empresa aérea e as regras do que pode
ser transportado na parte interna do avião, precisa conter os remédios
necessários para uma urgência, mudas de roupa (pelo menos duas), fraldas,
mamadeira, leite em pó, brinquedos, biscoitos (conforme a idade da criança).
Mesmo que a viagem seja no verão nunca esqueça um agasalho, até porque a
temperatura no interior do avião pode estar baixa. Para as crianças um pouco
maiores sugiro, além de brinquedos que não façam barulho, livros de história
bem coloridos. É necessário ter algo para distraí-las.
O Rio dispõe de diversas
opções de passeios com crianças. Acredito que o segredo seja não estabelecer
horários muito rígidos e observar a disposição da criança. As minhas
experiências no Rio demonstram que o serviço de táxi é ótimo e com preço justo.
Na zona sul nunca falta táxi. Muitas vezes, devido à presença das crianças,
será a melhor opção de transporte.
Apesar da pouca idade, na
primeira visita os pequenos já “conheceram” os pontos turísticos mais famosos:
fomos ao Cristo Redentor e ao Bondinho do Pão de Açúcar. Os deslocamentos foram
feitos de táxi e a subida ao Cristo no trenzinho. Foi tudo tranquilo porque no
mês de março não havia um número absurdo de turistas, com isso o tempo de
espera não foi muito grande. Lá em cima, em havendo um carrinho, o passeio pode
transcorrer sem dificuldades. Com o carrinho você dispensa as escadas e sobe no
elevador.
Observados os horários de
sol, a praia também é uma boa opção. Sempre acompanhados de boné e protetor
solar, foi ótimo passear pela orla com os pequenos. No Leblon, o baixo bebê,
onde há um parquinho na beira da praia, é uma excelente opção para as crianças.
Saliento que antes dos seis meses, por orientação do pediatra, nunca levei as
crianças para a areia. Aproveite os diversos quiosques do calçadão.
Outro passeio legal com as
crianças pode ser feito na Lagoa Rodrigo de Freitas. Peça que o taxista te
deixe no Parque dos Patins. É um espaço muito legal. Conta com decks e playground,
além de cama-elástica e bicicletas e triciclos para alugar. Há restaurantes
satisfatórios naquele local. Não são maravilhosos, mas permitem um lanche ou
até um almoço se a sua opção for passar o dia por lá. O Parque dos Patins fica
ao lado do heliponto da Lagoa. A vista é imperdível. Aviso que os pedalinhos
ficam no lado oposto da Lagoa. É bem longe, especialmente com crianças não é
possível ir a pé.
Por fim, registro um passeio
que sei que as crianças gostaram: o Forte de Copacabana. Lá pode-se fazer um
belo lanche na Confeitaria Colombo. No dia do passeio eles acabaram por
participar de uma oficina de arte. A vista, para variar, é sensacional...